Novo grupo se torna um dos maiores grupos do mundo com 8,7 milhões de veículos anuais
PSA e FCA
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Os grupos PSA e FCA assinaram, hoje (18), um acordo de combinação que prevê a fusão dos dois grupos, com 50% de participação para cada lado. Com isso a nova empresa, sediada na Holanda, se tornará o quarto maior grupo automotivo do planeta.

O novo Grupo será responsável por um volume de 8,7 milhões de veículos e receita combinada de 170 bilhões de euros e lucro de 11 bilhões, na moeda européia. Números com base nos desempenhos do ano fiscal de 2018.

Carlos Tavares, Presidente do Conselho de Administração do Groupe PSA, afirmou: “A nossa fusão é uma enorme oportunidade para assumir uma posição mais forte na indústria automotiva na medida em que buscamos dominar a transição para um mundo de mobilidade limpa, segura e sustentável e fornecer aos nossos clientes produtos, tecnologia e serviços de classe mundial. Confio plenamente que, com seu imenso talento e mentalidade colaborativa, nossas equipes terão sucesso em oferecer o máximo desempenho com vigor e entusiasmo”.

Já Mike Manley, CEO da FCA, acrescentou: “Esta é a união de duas companhias com marcas incríveis e uma mão-de-obra qualificada e dedicada. Ambas enfrentaram os tempos mais difíceis e emergiram como competidores ágeis, inteligentes e formidáveis. Os nossos colaboradores partilham um traço comum – enxergam os desafios como oportunidades a serem abraçadas e como o caminho para nos tornarmos melhores no que fazemos”.

Além de formar um grupo de grande volume, a fusão também prevê desenvolvimento de tecnologias e novas famílias de motores mais eficientes, que terão maior escala de produção e consequentemente menor tempo de retorno de investimento.

Segundo o comunicado oficial é esperado que a eficiência em compartilhamento de tecnologia, produtos e plataformas representem aproximadamente 40% do total de 3,7 bilhões de euros em sinergias anuais quando em pleno funcionamento, enquanto as compras – beneficiando-se principalmente da escala e do melhor alinhamento de preços – representarão mais 40% das sinergias.