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Grupo Geely pode vender todas as suas marcas no Brasil

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Atuais brands da companhia chinesa chegam ao mercado local por meios distintos, mas empresa estuda caminhar com as próprias pernas no país

Por Marcus Celestino
De Ningbo, China

A Geely teve passagem turbulenta pelo nosso país em meados da década de 2010. Representada, à época, pelo grupo Gandini, a companhia acabou deixando o Brasil em 2016. No entanto, com o novo boom de chinesas no mercado local, a empresa quer voltar. E, ao menos desta vez, caminhando com as próprias pernas.

Algumas de suas marcas já anunciaram que começarão a vender seus produtos no Brasil. As mais recentes foram Riddara e Zeekr que, por meio de parcerias de distribuidores locais, passarão a comercializar seus modelos no país.

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No entanto, embora os negócios, especialmente os da Zeekr, tenham anuência da matriz, a Geely demonstra interesse atuar no futuro no Brasil sem a necessidade de costurar parcerias com distribuidores locais. Interlocutores chineses da montadora sabatinaram a imprensa brasileira, perguntando acerca das nuances do nosso mercado, durante evento da Zeekr realizado em seu país de origem.

A ideia da Geely é testar águas. Checar os movimentos de Zeekr, Riddara e Polestar no Brasil, medir os impactos do imposto de importação para veículos elétricos e, a partir daí, montar, quem sabe, estratégia para se ancorar no mercado local.

O grupo tem, hoje, mais de uma dezena de marcas sob seu guarda-chuva — entre elas, evidentemente, a Volvo. Todavia, entre as favoritas no contexto atual para chegarem ao Brasil estão Smart (que já teve passagem pelo país) e Lynk & Co, dona de veículos feitos sobre a mesma plataforma do XC40.

Além disso, a própria Geely pode retomar suas atividades no país. A montadora, assim como todas as outras chinesas, evoluiu bastante e passa longe do que era quando atuou no Brasil. A empresa tem modelos eletrificados de entrada que cairiam muito bem, segundo interlocutores, no mercado local.

No entanto, não é apenas essa trinca que pode dar as caras em nosso território. O grupo não descarta nenhuma brand de seu extenso portfólio, inclusive a tradicional Lotus e, pelo menos no Brasil, a famigerada Lifan. Esta última, vale frisar, foi à bancarrota em 2020 e, graças à Geely ressurgiu das cinzas dois anos depois.

Foto | Lynk & Co/Divulgação

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