Sistema híbrido leve (MHEV) é usado na Europa no Fiat Panda com motor 1.0 Firefly com câmbio manual
Os Fiat Pulse e Fastback serão os primeiros híbridos da marca italiana, a estreia será no segundo semestre deste ano. O Autos Segredos apurou que o sistema híbrido leve (MHEV) será um BSG de 12 Volts. O sistema será associado ao conjunto mecânico Turbo Flex 200 com o câmbio CVT.
Em dezembro de 2023, o Autos Segredos já tinha antecipado que os modelos seriam os primeiros híbridos da Fiat.
Na Europa, o sistema é usado no Fiat Panda com motor 1.0 Firefly e câmbio manual de seis marchas. Por aqui, por conta da motorização turbo flex e o câmbio automático, esperava-se que o sistema fosse um MHEV de 48 Volts.
Os Fiat Pulse e Fastback com sistema híbrido leve já estão em testes como mostra flagra do nosso amigo Febiane Cardoso que é um dos leitores mais antigos do Autos Segredos, ele acompanhava meu trabalho desde os tempos do Caderno Vrum, do jornal Estado de Minas, a ele nossos agradecimentos. Além das fotos do Pulse, Febiane também viu protótipo do Fastback, mas ele entrou rápido na fábrica impedindo o registro.
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Também chamado de micro-híbrido, o sistema BSG de 12V conta com uma bateria de Lítio-Íon de 12 Volts.
Para trabalhar junto ao conjunto Turbo 200 Flex e câmbio CVT, o sistema exige um novo alternador, troca de cabos elétricos, entre outros itens. O sistema BSG é ligado acoplado ao câmbio CVT.
A bateria do sistema MEHV deverá ficar instalada no porta-malas ou embaixo do banco traseiro.
Mas, futuramente, o sistema também será usado no conjunto Turbo Flex 270 e o câmbio automático de seis marchas.
Como será o sistema híbrido dos Fiat Pulse e Fastback?
O sistema Bio-Hybrid (MHEV) conta com um dispositivo elétrico multifuncional, que substitui o alternador e o motor de partida. Trata-se de equipamento capaz de fornecer energia mecânica e elétrica, que tanto gera torque adicional para o motor térmico do veículo quanto gera energia elétrica para carregar a bateria adicional de Lítio-Íon de 12 Volts, que opera paralelamente ao sistema elétrico convencional do veículo.
A tecnologia BSG de 12 V gera potência de até 3KW, garantindo melhor performance aos Fiat Pulse e Fastback Bio-Hybrid e também redução de consumo de combustível.
A tecnologia também já contribui para redução de emissões de poluentes para atender a próxima fase do Programa Proconve L8 que tem foco na redução de gases orgânicos não metanos (Nmog) e óxidos de nitrogênio (Nox). Por isso, as marcas terão que atacar nas emissões do escapamento.
Hoje, o motor a combustão demora cerca de dois minutos para este aquecimento. A Stellantis dará o pulo do gato usando o motor elétrico do seu conjunto híbrido para aquecer o catalisador. Deste modo, o carro sairá da fase fria catalítica para a catálise dos gases sem ter que depender do motor à combustão para esquentar o catalisador.
Não deverá haver ganhos em relação a potência e torque. Assim o motor Turbo 200 seguirá entregando potências de 130 cv com etanol e 125 cv com gasolina, já o torque comum aos dois combustíveis é de 20,4 kgfm. Mas com o sistema Bio-Hybrid poderá propiciar ganho de potência e torque. O câmbio seguirá sendo o CVT que simula sete marchas.
Foto principal | Febiane Cardoso
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