A partir de abril a Kia Motors passa a ter direito à cota máxima de 4.800 unidades/ano livres dos 30 pontos percentuais no IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, por agora estar habilitada no Inovar-Auto. Como para outras marcas, para a Kia também é pouco – foram 29 mil veículos vendidos em 2013 – mas, em compensação, pode resultar em alguma redução nos preços de alguns modelos. Fato é que isso já permite que a Kia projete lançamentos para os próximos meses.

“Como fechamos o ano com 29 mil veículos emplacados, ao projetarmos 3% de crescimento, chegaremos a 30 mil unidades em 2014. Para chegarmos a essa projeção, contaremos com a cota de 4.800 unidades e 6 mil de Bongo – importado do Uruguai -, sem a alta de 30 pontos percentuais no IPI, e mais cerca de 20 mil unidades com o IPI diferenciado”, prognostica José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil.

Segundo Gandini, a Kia Motors do Brasil não aderiu ao Inovar-Auto, instituído em 3 de outubro de 2012, porque, como importadora e distribuidora, não teria como atender aos requisitos mínimos do programa. “Sem o comprometimento jurídico da montadora sul-coreana, não teria como sustentar o nosso compromisso com o Governo brasileiro em outubro de 2017, quando todas as montadoras e importadoras precisam comprovar a redução de emissões”, argumenta.

Sem grandes novidades há algum tempo, a Kia aproveitará o cenário para trazer novos modelos. O sedã topo de linha Quoris, prometido desde o Salão do Automóvel de 2012, chega em maio e a segunda geração do Soul está prevista para junho. No entanto, modelos como Cerato Hatch, novo Carens e o Cerato Koup continuam adiados por “incompatibilidade de preços finais”, diz a Kia.

Fotos | Kia/Divulgação

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